Miley Cyrus detona selfies em shows e fala sobre feminismo

by - setembro 25, 2014



Em entrevista para o G1, por telefone Miley Cyrus desaprova o uso de celulares nos shows e diz ser mais punk do que pop e fala sobre feminismo, a cantora americana de 21 anos que daqui há alguns dias estará no Brasil para shows com a sua turnê Bangerz Tour, concedeu a entrevista confira :

G1 - A aprovação de gente como Madonna e Kathleen Hanna [ex-Bikini Kill e hoje no Le Tigre] é importante para você?


Miley Cyrus
 - 
Kathleen Hanna é o melhor e mais legítimo tipo de garota do punk rock. E todos os caras tinham inveja dela... Eu vi vídeos dela. Madonna e Rihanna são comparadas a mim, mas eu gosto muito mais da comparação com a Kathleen. É tão legal. Quero muito trabalhar com ela... Hell Yeah! Falo com ela no Instagram. Seria a coisa mais legal do mundo. Cantar com a Madonna foi legal, mas sempre escutei mais Bikini Kill. Meu pai botava muito para eu ouvir quando era mais nova.

G1 - Na maioria dos shows, às vezes é até difícil ver o palco, com celulares para o alto, pessoas gravando, fazendo selfies...  Para você, os fãs exageram e prestam mais atenção nos celulares do que no show?

Miley Cyrus - 
É péssimo isso. Aconteceu até uma história engraçada em um show recente: nossa equipe ficou sem poder usar celulares, só walkie talkies, por causa da quantidade de pessoas com celulares no show. Incrível, né? Acho péssimo: durante a parte acústica do show as pessoas ficam só tirando fotos... Queria que elas estivessem presentes ali comigo, que vivam o momento. Mas elas parecem mais preocupadas com os celulares...
G1 - O que vem na sua cabeça quando se fala em Brasil?

Miley Cyrus - 
Nunca tive muito tempo no Brasil e não tive como descansar ou conhecer o país. Eu quero ir sem ter que estar trabalhando: de férias, com mais tranquilidade. Em algumas cidades, tudo pareceu meio “fora de controle"! Soube que Rihanna e Justin Bieber tentaram ter uma experiência de mais contato com as cidades brasileiras. O que posso te dizer é que as pessoas são cheias de cores. E isso é algo que vejo na minha carreira... Com essa turnê, não queria fazer o mesmo show da anterior. Eu quero luzes, quero cores, quero me sentir viva. E isso é um pouco Brasil, não é? Não quis fazer outro show cinza, de inverno. Quis um show bonito, como é o Brasil.


G1 - Hoje, o que é ser feminista?
Miley Cyrus - Feminismo não é sobre ser dona do mundo, ser melhor do que os outros. É sobre ser igual e estar feliz com quem você é. Você tem que se sentir “cool” de qualquer jeito. As pessoas me olham, podem achar o que quiserem... Gosto de ser uma garota em busca da autenticidade. Eu quero inspirar as pessoas a serem livres. Eu quero que façam o que quiserem, que sejam elas mesmas. Ser feminista é como estar em uma revolução.
G1 - Além da parte acústica, você canta só duas músicas que não são do disco "Bangerz". Por que não canta mais músicas dos outros discos?

Miley Cyrus - 
Não gosto de ficar explicando a inclusão ou não de músicas no show, sabe? Mas não estamos fazendo exatamente o mesmo show todas as noites... Ser artista é estar conectada. É o que eu tento ser. Eu quero fazer sentido com minha turnê. Eu posso te garantir que quem vê o show não sente que está faltando algo.
G1 - Você fez mais de 80 shows só neste ano. Às vezes, repetições te cansam? O que fazer para não sentir tédio?

Miley Cyrus - 
Faz parte desta tentativa sempre ter mudanças no set. Eu posso acrescentar coisas sempre que quero. Canto coisas que eu estou escutando e sei que meus fãs podem passar a gostar de Bob Dylan, de Smiths... Eu acredito que meus fãs aprendem comigo. Vejo as pessoas inspiradas pela parte acústica do show.
Miley Cyrus estará nos dias 26 há 28 de setembro no Brasil, com shows em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Dou super razão a Miley, realmente perderam a essência de ir a um show e curtir, hoje em dia as pessoas estão sempre preocupadas em filmar, tirar fotos, e acabam deixando de lado o motivo principal, que é a atração concordam?! 

Fonte : G1
#Xoxo Carol





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